Nesta semana, o Ministério da Saúde enviou ofício ao Conselho Federal de Farmácia (CFF) excluindo os farmacêuticos da prescrição da Profilaxia Pré-exposição (PrEP) e da Profilaxia Pós-exposição (PEP) ao HIV/aids. A medida contraria decisão anterior do Departamento de Doenças Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde (DCCI/MS).

A prescrição feita pelos farmacêuticos amplia o acesso, e a suspensão é um retrocesso. Walter Jorge João, presidente do CFF, a medida centraliza o cuidado em saúde e inviabiliza o acesso. "Esse ato do ministério contraria a lógica de um sistema que nasceu multidisciplinar e que tem na assistência integral à saúde um de seus mais importantes princípios”, explica.

O Foaesp repudia a decisão da exclusão dos farmacêuticos na prescrição da PrEP e da PEP, considera um retrocesso no acesso à saúde, nas estratégias de prevenção combinada, e alerta que a medida contribui para o aumento da vulnerabilidade. 

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