Os participantes do XX Enong realizaram no início da noite de hoje, quarta-feira, uma manifestação na Praça da Liberdade, no bairro de mesmo nome, próximo ao local de realização do encontro.

Cerca de 150 manifestantes, levando faixas e cartazes, chamaram a atenção do público que circulava, com palavras de ordem e pronunciamentos denunciando o desmonte do SUS, a invisibilidade da Aids nas políticas públicas atuais e o avanço do conservadorismo.

Eduardo Barbosa, do Grupo Pela Vidda/SP, chamou a atenção para o número de mortes por Aids, " muitas fruto do abandono dos serviços de saúde com a pessoa atingida". Alberto Andreone, da RNP+ Sol, de Araraquara afirmou que ' a Aids continua existindo, e cresce na sombra da indiferença e do descaso do governo.O presidente do Foaesp. Rodrigo Pinheiro, alertou para os 39 mil casos novos de Aids por ano, um a cada quinze minutos, e a necessidade de se implantar políticas de prevenção sintonizadas com as populações-chave.

O ato reuniu ativistas de vários estados que discutem os rumos do movimento de luta contra a Aids para os próximos dois anos. A vigésima edição do ENONG, encerra na manhã desta quinta-feira (14/11) com a plenária final que discutirá o documento político e decidirá sobre as representações do coletivo.