O FOAESP ‘lembrou’ a secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo, Claudia Cartelo, de compromisso assumido. A ‘lembrança’ foi hoje, 5 de agosto, por meio do ofício 63/2020 endereçado à Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo.

No documento, o Foaesp resgata reunião remota com a secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania, realizada em 13 de maio, na qual participaram o coordenador municipal de Políticas para LGBTI, Ricardo Luiz Dias, e o assessor Jurídico do FOAESP, Claudio Pereira.

“Naquele momento, a sra. Secretária afirmou que representava o prefeito atento a esta situação e se comprometeu a trabalhar na ampliação destas articulações, principalmente as relacionadas a questões sociais, neste momento de crise, e propôs a criação de grupo de trabalho envolvendo outras pastas sociais e saúde, para tratar deste tema, que deverá incluir as PVHA, além das populações em maior risco como a população trans, usuários de drogas, moradores de rua e imigrantes”, diz todo um parágrafo do ofício.

E reforça no parágrafo seguinte, bem mais específico: “entre os encaminhamentos, a Sra. se comprometeu a articular as ações voltadas a estas populações – as pessoas vivendo com HIV/Aids em particular – junto às secretarias municipais de área social uma conversa para verificarmos as leis existentes sobre o HIV/Aids, as Hepatites Virais e a tuberculose para avançarmos na discussão das políticas públicas dirigidas às pessoas vivendo com HIV/Aids e suas infecções, bem como às populações de maior vulnerabilidade à infecção pelo HIV”.

O encontro remoto de maio foi motivado por pedido do prefeito Bruno Covas, depois de receber correspondência do FOAESP solicitando incremento às ações de intersetorialidade para pessoas vivendo com HIV/Aids, e outras populações vulneráveis afetadas pelo HIV/Aids, HV e TB.

“Ainda persiste a preocupação com as populações mais vulneráveis ao HIV/Aids, às HV, a TB e, portanto, socialmente à pandemia de Covid-19, já que a realidade de exclusão se amplia e as ações conjuntas são emergentes”, finaliza o ofício o presidente do FOAESP, Rodrigo Pinheiro.