Por meio de seu presidente Rodrigo Pinheiro, o Foaesp solicitou e participou, na manhã desta quinta-feira (13), de reunião remota com a coordenação do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo (na foto, Jean Dantas, Nina Laurindo e Maria Clara Gianna), para iniciar uma discussão sobre as políticas públicas na área da saúde para a população de imigrantes (e refugiados) no estado de São Paulo.

“Precisamos conhecer mais essa população, que tem especificidades. No estado de São Paulo, temos uma população muito grande de imigrantes vindos da África, de uma situação de epidemia muito grave; como elas estão inseridas nos serviços de saúde? Não temos esse conhecimento”, afirma o presidente do Foaesp.

Também há uma população muito grande da América do Sul, de bolivianos e peruanos, em sua maioria, muitos vivem em situação de escravidão no Brasil. Também não se sabe como esses imigrantes estão inseridos nos serviços de saúde.

Da reunião, foi encaminhada a criação de um grupo de trabalho que venha a conhecer e se aprofundar na realidade das pessoas imigrantes, aquelas que escolheram o Brasil – e o Estado de São Paulo, em particular – para construir um novo lar, uma nova vida.

Serão convidados a participar do GT Imigração o Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo, o Cefras, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, além de municípios com significativas populações de imigrantes.

A próxima reunião será realizada dia 28 de agosto.