A realidade das coinfecções envolvendo as hepatites virais e a aids foi tratada na reunião ordinária do FOAESP no mês de agosto, a partir de debates ocorridos recentemente em evento satélite do Congresso da IAS, na França e de ações já desenvolvidas pelas ONG Projeto Bem me Quer, GIV e o FOAESP.
Segundo Jorge Beloqui, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu uma meta de erradicação da hepatite C (HCV) até 2030, com redução de 65% na mortalidade. Ele explicou que atualmente no Brasil há perto de 3800 pessoas coinfectadas com HIV e hepatite C tratadas, sendo que 78% estão no Estado de São Paulo. Para o ativista, este dado mostra que o acesso ao tratamento da hepatite C continua dificultado.