A Fundação para o Remédio Popular (FURP) não será mais extinta, como previsto no Projeto de Lei 529/2020. Submetido à aprovação da Assembleia Legislativa (Alesp) pelo governo do estado de São Paulo para resolver o déficit de 10,8 bilhões de reais do orçamento de 2021, o plenário da Alesp aprovou o PL, previa a extinção de autarquias, estatais e a concessão de parques públicos.

Assim como a FURP, ficaram fora da extinção outras três importantes instituições do patrimônio do povo paulista: as fundações Oncocentro (FOSP), Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) e o Instituto do Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc). Além destas, as universidades do Estado, como USP, Unesp e Unicamp, bem como a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapesp), principal órgão de fomento à ciência e à pesquisa acadêmica brasileira, também sobrevivem.

Em agosto passado, quando o governador do Estado enviou o PL à Alesp, o FOAESP imediatamente posicionou-se contrário à extinção da FURP repudiando o PL 529/2020, do executivo paulista.

O FOAESP agradece a deputadas e deputados estaduais pela manutenção da FURP ao patrimônio do povo de São Paulo.