Organizada pelo Museu da Diversidade Sexual de São Paulo em parceria com o Acervo Bajubá e com a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, está no ar a exposição virtual “Memórias de uma epidemia”, na plataforma Google Arts & Culture. A mostra é inspirada no tema da 25ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo deste ano, “HIV/Aids: Ame + Cuide + Viva +.

A exposição tem como objetivo rememorar a história da aids no país, registrando e celebrando as vidas impactadas pela epidemia e “as resistências de pessoas e de grupos organizados frente ao seu avanço, assim como os desafios para o seu enfrentamento no presente”. Os primeiros casos de infecção pelo HIV foram notificados há exatos 40 anos, nos Estados Unidos e, logo em seguida, no Brasil.

“Memórias de uma epidemia” é composta por quatro fragmentos e o primeiro, “Imagens da aids e mídia” já está disponível. Este primeiro fragmento relembra as representações da aids na mídia que, no início, contribuiu para a estigmatização da doença, das pessoas e das comunidades. Entretanto, “foi também por meio da imprensa que essas comunidades denunciaram e aprenderam a criar imagens alternativas de si”.

De acordo com os organizadores, “a denúncia da discriminação e a disputa de representações e narrativas é parte dos aprendizados da resposta à aids. As memórias vivas são formas de não desperdiçarmos essas experiências para melhor enfrentar desafios atuais, em especial em meio à pandemia da Covid-19”.

A curadoria da exposição é de Remom Matheus Bortlozzi e de Matheus Emílio Pereira da Silva, com direção artística de Bruno O. e Uno Vulpo.

Veja o primeiro fragmento “Imagens da aids e da mídia” da exposição “Memórias de uma epidemia”.

Foto: Divulgação