Na manhã de hoje ( sexta-feira), ao ativistas do Foaesp debateram o projeto “ Sífilis Não “, que é uma parceria entre o Ministério da Saúde e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).

Segundo Arthur Kalichman (CRT-DST-Aids), a iniciativa foi pactuada em 2017 na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e tem como enfoque central a redução da sífilis adquirida e a eliminação a sífilis congênita no Brasil. O projeto inclui a ampliação e qualificação do diagnóstico e o aumento da testagem, principalmente nas grávidas. A identificação ainda no primeiro trimestre da gestação e o tratamento adequado impedem a transmissão da doença da mãe para o bebê.

A partir de uma emenda parlamentar, apresentada por um grupo de parlamentares, se garantiu o recurso de 200 milhões para ações em três anos (2018/2020), visando os cem municípios com maior taxa de sífilis no Brasil. Para isto foram contratados, a partir de processo seletivo, 54 apoiadores para atuação em todos os estados.

O estado de São Paulo conta com seis profissionais selecionados para a função de articulação dos objetivos, entre eles: implantação de linhas de cuidado para a sífilis com acompanhamento de crianças expostas à doença e intervenção em populações-chave –gays e outros homens que fazem sexo com homens, pessoas trans, trabalhadores do sexo e pessoas que usam álcool e outras drogas, Segundo José Carlos Veloso, apoiador de São Paulo. “ a meta principal é zerar a sífilis congênita no Brasil, através da qualificação de ações no pré-natal.”

O presidente do Foaesp, Rodrigo Pinheiro, questionou a respeito da participação da sociedade civil no acompanhamento deste processo, ao que foi respondido que além do movimento Aids, através do Mopaids, outros movimentos da área de saúde, e outras áreas como acesso a moradia tem participado deste processo.

CURSO BÁSICO DE SÍFILIS NA MODALIDADE EAD

O Programa Estadual DST/Aids/SP, produziu um curso para apoiar os municípios no controle da sífilis no estado de São Paulo, para ser utilizado tanto em serviços públicos, como privados. Em parceria com o Cefor e com a Atenção Básica da Secretaria de Estado da Saúde o “Curso básico de sífilis adquirida, gestante e congênita”, na metodologia EAD, busca qualificar o trabalho no manejo da sífilis adquirida, sífilis na gestação e sífilis congênita, assim como, contribuir para implementar as informações das vigilâncias epidemiológicas municipais e regionais.

Ao acessar o link abaixo, clique no ícone do Curso Básico em Sífilis

http://eadses.saude.sp.gov.br/