A 9ª Conferência Estadual de Saúde de São Paulo aconteceu em Campinas nesta semana com o tema “Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia. Amanhã vai ser outro Dia”. O evento é preparatório para a 17ª Conferência Nacional de Saúde, que será no início de julho, em Brasília (DF).
A conferência foi dividida em quatro eixos: “O Brasil que temos. O Brasil que queremos”; “O papel do controle social e dos movimentos sociais para salvar vidas”; “Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia”; e “Amanhã será outro dia para todos, todas e todes”.
De acordo com o documento orientador da 9ª Conferência, “é importante ressaltar que as conferências de saúde têm por responsabilidade mobilizar diversas áreas e segmentos da sociedade brasileira, por meio da representação de gestores de saúde, trabalhadores e movimentos sociais - para um debate democrático e articulado, na perspectiva de um novo pacto social que alcance a redução das enormes desigualdades sociais e um projeto de transformação para devolver à sociedade os direitos sociais já conquistados, como o direito à saúde, à moradia, à educação, à previdência social, à alimentação, ao trabalho e à renda, ao meio ambiente saudável e à vida digna, segura e sem violência”.
Fábio de Jesus, da Ong Arco Íris de Ribeirão Preto, associada do Foaesp, participou como delegado no evento e destacou que são poucas as propostas para a saúde da população LGBTQIA+ e das pessoas que vivem com HIV/aids (PVHA). 
O ativista também estará presente na conferência nacional representando Ribeirão Preto e região, e espera conseguir que “nossas propostas aprovadas e implementadas, para um SUS universal e acolhedor para todes, para a população LGBTQIA+ e PVHA, para que possamos sempre fazer o enfrentamento ao estigma e ao preconceito”, afirmou.
Fábio de Jesus lembrou ainda que foram feitas moções na conferência, já que ações de prevenção devem ser prioridade, e que há problemas na disponibilização de gel lubrificante, por exemplo. No governo federal anterior, não foi feita a compra do insumo, sobrecarregando estados e municípios. Na última reunião ordinária do Foaesp, a representante do Ministério da Saúde esclareceu que está em curso a compra, mas que o processo é lento.