Aconteceu na manhã de hoje (11), reunião ordinária do Foaesp, com a participação de várias Ongs associadas e também de representantes do Programa de DST/aids da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Na pauta, incremento do orçamento, relançamento da Frente Parlamentar, criação de comitê interministerial e reunião com movimentos sociais. 
Entre os informes, destaque para os encaminhamentos do projeto do Foaesp na Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e a abertura de filial do Instituto Cultural Barong em Santos, que reforçará o trabalho com a população da região da Baixada Santista. 
Reunião com representantes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para tratar da aposentadoria por invalidez de pessoas que vivem com HIV/aids foi remarcada, e acontecerá no final do mês.
Foram discutidos temas debatidos em reuniões da Articulação Nacional de Aids (Anaids), como a preparação para o próximo Encontro Nacional de Ong/aids (Enong), que acontecerá em 2024, no Rio de Janeiro.
Outro assunto em discussão foi a criação pelo governo federal do Comitê Interministerial para Eliminação da Tuberculose e de outras Ciedds, que são doenças socialmente determinadas. A ideia é a eliminação das doenças, incluindo HIV/aids, como problema de saúde pública. Fazem parte do Comitê oito ministérios, com coordenação do Ministério da Saúde. O Comitê abarca o acordo de cooperação técnica Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
Nesta semana, aconteceu na Câmara dos Deputados, em Brasília, o relançamento da Frente Parlamentar Mista de Enfrentamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/aids e das Hepatites Virais. Na ocasião, Rodrigo Pinheiro, presidente do Foaesp, destacou a necessidade de incremento do orçamento e a realização de ações de conscientização.
No próximo dia 16, acontece em São Paulo reunião de representantes do Departamento de HIV/AIDS, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde (Dathi/MS) com membros dos movimentos sociais. Será uma oportunidade para discussão de temas pertinentes, fortalecimento e maior articulação da sociedade civil junto à gestão federal.
Os representantes do governo estadual afirmaram que não há problemas na grade de medicamentos e responderam a alguns questionamentos, sobre a introdução do medicamento dovato e a realização de cirurgias reparadoras nos municípios, por exemplo.