O XIV Congresso da Sociedade Brasileira de DST, o X Congresso Brasileiro de AIDS e o V Congresso Latino Americano de IST/HIV/AIDS aconteceram em Florianópolis (SC). O Foaesp esteve presente no evento, que aconteceu entre os dias 4 e 7 de outubro.
Rodrigo Pinheiro, presidente do Foaesp, apresentou o trabalho aprovado “Ações de advocacy garantem a aprovação da lei do sigilo sorológico”, do Foaesp. “Foi muito importante a nossa participação no evento e a nossa apresentação do pôster do trabalho, pois é fundamental a divulgação junto aos participantes do congresso”, ressaltou.
Neri Macedo, da Associação Nossa Casa de Acolhida de São José dos Campos, do Conselho Fiscal do Foaesp, também participou do evento e destacou as discussões ocorridas na mesa de abertura, os trabalhos apresentados e as mesas sobre Profilaxia Pré-exposição, preconceito e cura da aids. “Gostei muito das abordagens dos temas, pena que não conseguimos ficar em todas as salas ao mesmo tempo”, afirmou.
Alberto Andreone de Souza, da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/aids (RNP+) núcleo Araraquara (SP), pontuou que o evento não teve divulgação ampla, e que o congresso trouxe poucas novidades, progressos e inovações. “Achei fraco, com pouca abertura para o movimento social. Foram alguns temas bacanas, mas outros não muito relevantes, e não havia tradução simultânea para os palestrantes internacionais”, disse.
O presidente do Foaesp destacou que os temas debatidos no evento permitiram “atualização da epidemia de HIV/aids no Brasil e no mundo”. De acordo com Pinheiro, uma das questões relevantes foi a discussão para alinhamento dos novos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para o tratamento da infecção pelo vírus HIV, determinados em setembro pelo Ministério da Saúde.
A incorporação de novos medicamentos também foi destaque para Pinheiro. “Vamos ter que incidir politicamente para redução de preços de medicamentos antirretrovirais”, apontou. “No caso do fostensavir, por exemplo, o preço fixado é abusivo, de 14 mil reais. Precisamos de medicamentos de qualidade, e com preços acessíveis”, concluiu.