Entre março e agosto de 2023, o Foaesp realizou o workshop de marketing para Organizações Não-governamentais (Ongs). Foram seis atividades, online, que trataram de comunicação, redes sociais, ferramentas para criação de cards e posts, e advocacy em saúde.
Kelly Busato, gerente de projetos digitais, foi a responsável pelas aulas, ao lado de Márcia Leão, do Fórum Ong/aids do Rio Grande do Sul (Foars), que falou sobre advocacy em saúde.
Cerca de 30 representantes de Ongs que trabalham no enfrentamento à epidemia de HIV/aids estiveram presentes nos encontros. De acordo com Kelly Busato, “a experiência foi marcada por uma troca intensa de conhecimentos e a constante busca por soluções inovadoras. Ao longo das aulas, observei a receptividade e o empenho dos participantes, que absorveram as informações com entusiasmo. A interação entre os representantes de ONGs criou um ambiente propício para a troca de experiências, fortalecendo ainda mais a aprendizagem coletiva”.
Rodrigo Pinheiro, presidente do Foaesp, ressaltou a importância da iniciativa na capacitação das Ongs para utilizar as mídias sociais para divulgação de ações e trabalhos. “As mídias sociais estão muito presentes nas nossas vidas e a capacitação é fundamental para as Ongs saberem a maneira mais eficiente de passar informações e atingir o público que nos interessa”, afirmou.
Eduardo Barbosa, do Grupo Pela Vidda e do Centro de Referência da Diversidade (CRD) Brunna Valim, participou ativamente do workshop, e pontuou que a iniciativa do Foaesp é fundamental, sendo fonte de aprendizado para ele, tanto como pessoa, quanto institucionalmente. 
Barbosa afirmou que compreender as ferramentas é fundamental para a interação com a comunidade no mundo digital, fortemente usado por todas as pessoas. “Estamos sempre aprendendo, e o workshop contribuiu para abrir nossas mentes, para repensarmos nossas políticas nas redes sociais e, com isso, fez com que pudéssemos organizar melhor as nossas publicações”, disse.
Para Fabiana Oliveira, do Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas (MNCP), “ter feito esse curso me ajudou muito a aprimorar o pouco conhecimento que tinha”. De acordo com a ativista, “hoje, estamos produzindo materiais audiovisuais com muito mais técnica e criatividade. Além disso, conseguimos ampliar nossos seguidores e melhorar a comunicação entre as filiadas”, concluiu, citando o lançamento da campanha para o Dezembro Vermelho “Cura Já”, em defesa das pessoas vivendo com HIV/aids.