O vice-líder do PT na Câmara dos Deputados, deputado federal Paulão (Alagoas), apresentou na semana passada emenda ao Orçamento da União de 2021, em discussão na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional. A emenda propõe que os serviços especializados em IST/HIV/aids e hepatites virais tenham acesso a R$ 100 milhões para fortalecimento desses serviços.
Segundo o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), presidente da Frente Parlamentar Mista de Enfrentamento às IST, ao HIV/aids e às Hepatites Virais, “não está fácil. Com este recrudescimento da pandemia e a lentidão de aquisição de vacinas pelo governo federal, parlamentares só tem pensado em ‘por recursos para a vacina’”.
Para o presidente do FOAESP, Rodrigo Pinheiro, o momento pelo qual passa o País também é difícil para os serviços especializados em IST/HIV/aids e hepatites virais. “Nós apoiamos a preocupação dos parlamentares na Comissão Mista de Orçamento, mas não podemos esquecer dos persistentes problemas de saúde pública no Brasil”, pondera.
“Continuaremos com nossa campanha nas mídias sociais pelo fortalecimento dos serviços especializados em IST/HIV/aids e hepatites virais”, reage o presidente do FOAESP. “Desde 2003 que a política de incentivo aos programas de IST/aids não tem reajuste e apenas em 2019 foram mais de 80 mil pessoas diagnosticadas com HIV ou com aids”, argumenta.
“Vamos sensibilizar a Comissão Mista de Orçamento. Mas também vamos tentar sensibilizar diretamente o relator, senador Márcio Bittar (MDB-AC) e a presidente da Subcomissão de Saúde da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC)”, conclui.