Os fóruns de ONG/aids do Rio Grande do Sul (FOARS) e de São Paulo (FOAESP), enviaram nesta quinta-feira, 6 de maio, ofício ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, solicitando um acréscimo de 100 milhões de reais ao orçamento de 2022 do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI).

Com três páginas, o FOAESP e FOARS argumentam no documento que há mais de dez anos os recursos da política de incentivo não são reajustados. E, ainda, que as aposentadorias dos recursos humanos, sem que haja reposição por meio de concursos públicos, dificultam “o atendimento qualificado e oportuno às necessidades dos usuários do SUS”.

Ainda conforme o ofício, os equipamentos públicos de saúde estão “se deteriorando a ponto de comprometer a qualidade da atenção prestada à população que, salientamos, cresce cerca de 40 mil novas matrículas anualmente nestes serviços”.

Enderaçado ao ministro da Saúde, foram copiados ao documento o secretário de vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, e o diretor do DCCI, Gerson Fernando Mendes Pereira.