Na noite de terça-feira (14), a Agência de Notícias da Aids realizou a live Mobilização social e ativismo em rede: a atuação do Fórum das ONGs/aids do Estado de São Paulo. A homenagem ao Foaesp teve emoção, reencontro, lembrança e o resgate de uma história de luta no campo da aids, dos direitos humanos e da saúde pública no estado. História que começou em 1996.
Mediado pela jornalista e ativista Roseli Tardelli, fundadora da Agência Aids, o encontro contou com as participações de Carla Diana, Rubens Duda, Alberto Andreone e Rodrigo Pinheiro.
Rubens Duda foi o primeiro presidente do Foaesp e relembrou a fundação do Fórum, no salão paroquial da igreja Nossa Senhora de Fátima, no Imirim, da relevância do Padre Valeriano e dos primeiros anos de atuação, na prevenção, na assistência e na luta por medicamentos. Duda contou quando as organizações resolveram se juntar em um colegiado para a formação do Foaesp, percebendo “que podiam lutar juntos, coletivamente”, disse.
Carla Diana, da Associação Prudentina de Incentivo à Vida (APIV) e atual vice-presidente do Foaesp, ressaltou a importância das Organizações Não-governamentais do interior do estado. A ativista rememorou quando conheceu o Foaesp, em uma formação sobre a escrita para projetos sociais promovida pelo Fórum, em Ribeirão Preto, e como que este encontro do movimento de luta contra a aids trouxe mudanças para sua vida pessoal e profissional e para a Associação.
O ativista Alberto Andreone, da Ong RNP+ Sol de Araraquara, também relembrou fatos antigos dos primórdios do Foaesp e de sua atuação no movimento de luta contra a aids. Andreone destacou o engajamento do Foaesp. “Não tenho nenhum receio em dizer de toda a importância e engajamento do Fórum, nós vamos à luta, não deixamos a peteca cair, a gente se emociona, grita e se articula com o respaldo do Fórum”, explicou.
Perguntado por Roseli Tardelli sobre aprendizados, Rodrigo Pinheiro, presidente do Foaesp, ressaltou a compreensão dos direitos humanos, das questões de vulnerabilidades e da importância do acesso e do direito à saúde. “Tenho aprendido muito, enquanto movimento, sobre as necessidades e as diferenças das Ongs, sobre aids, tuberculose, hepatites, sobre o olhar para essas populações e todo o contexto social”, disse.
Assista ao encontro na íntegra.