Na semana passada, o Ministério da Saúde inaugurou, no Rio de Janeiro, a exposição “Sífilis: História, Ciência, Arte”. O objetivo é “difundir conhecimento sobre a doença pelo viés da educação em saúde. A exposição estimula o visitante a não só conhecer mais sobre a sífilis, mas a adotar medidas de prevenção e controle da infecção”.
Ainda existem dúvidas sobre o surgimento da sífilis, que se espalhou pela Europa no final do século XV. Após anos de pesquisas científicas para a cura da doença, foi desenvolvida a penicilina. Entretanto, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, são registrados mais de 7 milhões de novos casos da doença no mundo. No Brasil, dados da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde apontam 115 mil casos de sífilis adquirida em 2020.
A exposição é dividida em módulos temáticos, mostrando um panorama da doença. Idealizada pelo Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde, a exposição foi desenhada em parceria com o Centro Cultural do Ministério da Saúde, com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e com o professor e médico Mauro Romero, curador emérito da exposição, representando a Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e o Setor de DST da Universidade Federal Fluminense.
A exposição “Sífilis: História, Ciência, Arte” fica aberta à visitação de 18 de novembro de 2021 a 20 de fevereiro de 2022, no Centro Cultural do Patrimônio Paço Imperial, no Rio de Janeiro (RJ). A visitação ocorre de terça à sábado e aos feriados, das 12h às 17h. A entrada é gratuita.
Veja o catálogo da exposição.
*Com informações do Ministério da Saúde. Foto: Wanderson Gontijo/SVS