Aconteceu hoje, 13, reunião ordinária do Foaesp, com a presença de Ongs associadas e representantes do Programa Estadual de DST/aids. 
Fabiana Oliveira, do Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas (MNCP), falou sobre o projeto “Mulher Empreendedora”, implementado pelo MNCP com recursos do Fundo Solidário do UNAIDS. No projeto, mulheres de todo o Brasil que vivem com HIV/aids confeccionam bonecas de pano para gerar renda.
Betinho Pereira, do Projeto Bem me Quer, informou que em breve eles contarão com um escritório localizado no centro da cidade de São Paulo, facilitando o trabalho.
Os representantes das Ongs associadas que estiveram presentes ao Encontro Nacional de Ong, Redes e Movimentos de Luta Contra a Aids (Enong) que aconteceu em Fortaleza, no Ceará, entre os dias 27 e 30 de abril, trouxeram devolutivas sobre o encontro. 
Entre os temas discutidos, os que estiveram presentes ao Enong entendem que o Encontro precisa ser repensado em alguns aspectos, como aprofundamento e nacionalização de pautas e participação, para evitar a fragilização, a desestruturação e a desarticulação. Com o objetivo de tornar o Enong mais produtivo e com discussões mais aprofundadas, será preciso refletir sobre esses pontos.
Foi mostrado filme da campanha que tem como objetivo combater o estigma, o preconceito e a discriminação contra as pessoas que vivem com HIV/aids (PVHA). A campanha, que será lançada em breve, faz parte do projeto GSK - Advocacy em Saúde – Combatendo o estigma e a discriminação às PVHA.
Durante a reunião, foi discutida a carta a ser enviada aos candidatos à presidência da República, estratégia para que seja pautado o tema das IST/aids nas eleições de outubro.
Os representantes do Programa Estadual de DST/aids do estado de São Paulo informaram que a situação da grade medicamentos e de insumos de prevenção está normalizada. 
Outro tema discutido foi a lei estadual 11.199/2002 que prevê punição para pessoas que discriminam pessoas que vivem com HIV/aids, mas que ainda não foi regulamentada.
A relação entre Covid-19 e aids também foi tema do encontro, com repercussões das falas de especialistas durante o evento Hepatoaids 2022, que aconteceu no início de maio. 
Em mesa do evento, os especialistas trouxeram pesquisas sobre o tratamento antiviral pré-hospitalar e hospitalar, e também falaram dos efeitos pós Covid e Covid de longa duração. As informações trazem preocupações sobre os efeitos a longo prazo em pessoas que vivem com HIV/aids e que tiveram Covid-19, como fadiga e fraqueza, e questões de envelhecimento.