A Organização Mundial da Saúde (OMS) abriu consulta pública para mudar o nome da varíola dos macacos, monkeypox. O motivo é evitar o estigma. A doença foi identificada em macacos, porém, eles não são vetores da doença.
Foram registrados ataques a macacos no Brasil, possivelmente mortos por medo de transmitirem a doença. As cepas da doença já foram renomeadas, pois também eram estigmatizantes, identificadas com os nomes das regiões africanas onde foram descobertos os primeiros casos em humanos.
A doença é transmitida por contato próximo, por secreções, gotículas e lesões na pele. Já são mais de 27 mil casos no mundo, quase 3 mil no Brasil. A letalidade é baixa. Uma pessoa, com baixa imunidade, morreu no Brasil. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, linfonodos inchados e lesões na pele.
Distanciamento, máscaras e higienização são formas de prevenção. Pessoas com sintomas precisam se isolar e procurar atendimento médico para o tratamento e para evitar a transmissão.
Em julho, a OMS decretou a doença como emergência de saúde pública global. O governo de São Paulo anunciou no início de agosto o plano de enfrentamento da doença. Especialistas, porém, apontam que há desarticulação sanitária global, com falta de vacinas e de mobilização para produção. Além disso, há subfinanciamento e sobrecarga dos sistemas de saúde, principalmente por conta da pandemia da Covid-19.
Imagem: Samuel F. Johanns/Pixabay