Aconteceu na manhã de hoje (15), de forma híbrida, reunião ordinária do Foaesp, com a participação de representantes de várias Ongs associadas e também de representantes do Programa de IST/HIV/aids da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Na pauta, documentações, editais, pessoas com deficiência que vivem com HIV/aids e Encontro Estadual das Ong/aids.
Nos informes, Américo Nunes Neto, do Instituto Vida Nova, falou sobre ações que a Ong fará em alusão ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose (24/03), incluindo a audiência pública que será realizada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, no dia 19, às 10h.
Eduardo Barbosa falou sobre a iniciativa do Centro de Referência à Diversidade (CRD) Brunna Valim que está fazendo retificação do nome social para transgêneros, e também da oferta de vagas em hotel social para pessoas gays em situação de vulnerabilidade.
Margarete Preto contou que a van do Instituto Cultural Barong sofreu um acidente automobilístico. O veículo, que é o consultório móvel da entidade, está em reparos e, com isso, os atendimentos estão suspensos. O Barong está com uma campanha de arrecadação para arcar com os custos. Quem quiser contribuir, pode ser via plataforma de financiamento coletivo ou via chave Pix: 04.125.363/0001-04
Um ponto discutido no encontro foi a questão das documentações das Ongs, exigidas no processo para participação em editais. Algumas organizações menos estruturadas encontram dificuldades para a obtenção de algumas certificações, o que impossibilita a participação em processos seletivos. Larissa Brito, da Ong Vitória Régia, de Ribeirão Preto, é especialista no tema, e vai prestar assessoria às organizações. Em breve, será enviado um formulário para preenchimento, para que o Foaesp possa fazer um mapeamento da situação das documentações.
O Encontro Estadual de Ongs/aids (EEONG) será realizado na capital paulista nos dias 6 e 7 de junho. Durante a reunião, foi formado um grupo de trabalho para discussão dos temas e da programação do evento.
Rodrigo Pinheiro, presidente do Foaesp, contou sobre sua participação no evento da Rede Lusófona de Saúde Comunitária promovido pela Organização Pan-americana da Saúde, em Brasília. 
Refletindo sobre o encontro, Pinheiro trouxe uma importante questão para discussão. O presidente do Foaesp mostrou dados de países lusófonos sobre as pessoas com deficiência que vivem com HIV/aids. No Brasil, não há dados disponíveis sobre o tema. O Foaesp, inclusive, enviou, em 2022, ofício para o Ministério da Saúde sobre o assunto. O Foaesp vai voltar a solicitar os dados, do estado de São Paulo e do Brasil, com a finalidade de pensar em políticas públicas que possam beneficiar essa população, mais vulnerável e exposta ao estigma e ao preconceito.
Os representantes do Programa de IST/HIV/aids da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo falaram sobre problemas pontuais na grade de medicamentos, como as trocas para o medicamento dovato, por exemplo.
Também foi apresentado o Plano Estratégico do Programa Estadual de IST/HIV/aids, com estratégias e metas. Sobre a questão das pessoas com deficiência que vivem com HIV/aids, os representantes do Programa ressaltaram que vão disponibilizar os dados referentes ao assunto.