Aconteceu na manhã de hoje (10), de maneira online, a reunião ordinária do Foaesp, com a participação de representantes de várias Organizações Não-governamentais (Ongs) associadas e também de representantes do Programa de IST/HIV/aids da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. O Encontro Estadual de Ongs/aids (EEONG) esteve na pauta do encontro.
Rodrigo Pinheiro, presidente do Foaesp, informou que esteve em Brasília em reunião com membros da Frente Parlamentar Mista de Enfrentamento às IST/HIV/aids e hepatites virais e que, no próximo dia 12 de junho, acontecerá audiência pública sobre incorporação de medicamentos antirretrovirais.
Pinheiro também relatou reunião do Grupo de Trabalho do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/aids (GT Unaids), com a participação de representantes de alguns ministérios brasileiros e de agências da Organização das Nações Unidas (ONU), e que além de temas como raça e gênero, estiveram na pauta os impactos climáticos na saúde.
Betinho Pereira, do Projeto Bem-me-Quer, contou sobre as oficinas de prevenção online que serão realizadas pela entidade.
O EEONG foi tema central da reunião ordinária. Alisson Barreto, Betinho Pereira e Alexandre Federici, da Terra das Andorinhas, falaram sobre a organização do evento e sobre o desdobramento do convite para convidados, da montagem da programação e composição das mesas. O evento acontece na capital paulista, entre os dias 5 e 7 de junho.
As eleições municipais de outubro também foram pauta da reunião. Os participantes puderam discutir ações para os candidatos às prefeituras, não só na capital, mas também em municípios do interior paulista.
Outros assuntos também foram debatidos, como a Parada LGBT+ em São Paulo, a Feira da Diversidade, e o Fórum de Dirigentes do Estado de São Paulo, que acontecem em junho.
Os representantes do Programa de IST/HIV/aids da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo falaram sobre estratégias da coordenação estadual para o enfrentamento das IST/HIV/aids, tuberculose e hepatites virais.
Entre os temas discutidos, testagem, obstáculos na atenção à população privada de liberdade, vulnerabilidades, investigação de óbitos ocorridos em domicílio, negligências, e mapeamento da população trans.
Os problemas pontuais na grade de medicamentos também foram debatidos na reunião. Há problemas na dispensação de medicamentos antirretrovirais, que não estão sendo distribuídos para três meses, prejudicando a adesão ao tratamento.
Também foram esclarecidas dúvidas sobre o repasse de recursos para as Ongs via projeto da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
O próximo encontro acontecerá no EEONG.