Aconteceu hoje (20), de forma online, a reunião ordinária do Foaesp, com a participação de representantes de várias Organizações Não-governamentais (Ongs) associadas e também de representantes do Programa de IST/HIV/aids da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Enong 2024 e eleições estiveram na pauta.
A mudança do modelo de gestão do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e as reuniões que têm acontecido para discussão da questão foram assuntos de debate na reunião. O Foaesp acredita ser necessário o fortalecimento do Emílio Ribas, e que as mudanças podem comprometer a resposta ao enfrentamento ao HIV/aids e o atendimento à população.
Rodrigo Pinheiro, presidente do Foaesp, atualizou sobre assuntos discutidos em Brasília, no Ministério da Justiça, com a possibilidade de aporte de recursos para a sociedade civil no atendimento a populações mais vulneráveis. 
Pinheiro também lamentou a não realização de editais por parte do Departamento de HIV/aids, tuberculose, hepatites virais e infecções sexualmente transmissíveis do Ministério da Saúde (Dathi/MS).
Pinheiro pontuou sobre a necessidade de começar a pensar sobre as atividades do 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta Contra a Aids, que precisam ser ampliadas. O assunto será tema da próxima reunião ordinária do Foaesp, no dia 11 de outubro.
Lia Mussi, da Terra das Andorinhas, contou sobre reunião do GT SUAS/SUS, destacando a dificuldade de diálogo entre a Saúde e a Assistência Social. 
Margarete Preto, do Instituto Cultural Barong, convidou para a Festa da Primavera, que acontecerá no dia 26 de setembro, no Motel Fênix, em São Paulo, e que contará com apresentações teatrais.
O Encontro Nacional de Ong/aids (Enong 2024), que acontece em novembro, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, foi tema bastante discutido na reunião. Houve mudança na data, o evento acontecerá entre os dias 25 e 27 de novembro. Também foram discutidas as divergências que têm acontecido entre os integrantes do movimento, não só na realização do evento, mas também nas representações. 
Américo Nunes Neto, do Instituto Vida Nova, pontuou que é preciso cautela, pois as divergências deixam o movimento fragilizado, e que o Enong é muito importante, pois trata-se da instância máxima para discussões. 
As eleições municipais que acontecem em outubro também estiveram em pauta no encontro. Os participantes destacaram a importância do HIV/aids estar na pauta dos candidatos. Alguns militantes presentes na reunião são candidatos a vereador em seus municípios.
O representante do programa estadual de IST/HIV/aids falou sobre a dispensação de medicamentos e dos problemas pontuais, principalmente na grade de medicamentos infantis. A vacina contra a Mpox também foi tema de discussão.
Também foram esclarecidas dúvidas sobre o repasse de recursos para as Ongs via projeto da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Será marcada uma reunião presencial na próxima semana com os representantes da divisão de orçamento da Secretaria, já que o repasse ainda não foi feito.