Na tarde de quinta-feira (13), aconteceu de maneira online reunião ordinária do Foaesp. O encontro contou com a presença de representantes de diversas Organizações Não-governamentais (Ongs) associadas e de representantes do Programa Estadual de IST/HIV/aids. A tuberculose esteve no centro das discussões.
Os representantes do Programa Estadual apresentaram a grade de medicamentos. Há alguns problemas pontuais na distribuição de medicamentos, principalmente na dispensação dos medicamentos pediátricos, problema que persiste há meses.
Não há falta de medicamentos, mas não há estoque, pois há um descompasso entre os sistemas do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, já que a logística é difícil. Não há previsibilidade, no caso de partos e uso de medicação para evitar a transmissão vertical, e muitas vezes há dificuldades na aquisição de pequenas quantidades de medicamentos, no caso de tratamento pediátrico.
Os representantes do Programa Estadual apresentaram a situação dos casos de tuberculose (TB) e Infecção Latente por Tuberculose (ILTB) coinfectados com o HIV no estado de São Paulo. A tuberculose é causa de morte importante em PVHA, pois essa população tem risco de adoecimento maior de adoecimento do que a população sem infecção pelo HIV. A associação de TARV e de tratamento para ILTB são estratégias comprovadamente eficazes na diminuição do risco de adoecimento por TB.
Também foi apresentado panorama das Casas de Apoio para PVHA no estado de São Paulo. O coletivo destacou que os valores repassados estão baixos para a manutenção das Cassas de Apoio, causando situações complicadas, inclusive com a possibilidade de fechamento.